Após uma linda noite estrelada, dividida com grandes amigos, conversas afiadas e gargalhadas, acordo nesse sábado com um sol gloriosamente fresco.
E não pode existir nada mais confortável em matéria de clima do que essa equação sol e frescor.
Isso já me deu alegria.
Sono para mim é fundamental e nos últimos tempos tenho dormido muito pouco, não sei se pela fase cheia de coisas na cabeça (essa ansiedade) ou pela idade. Dizem que vamos dormindo menos quando vamos ficando mais velhos. Não consigo entender isso, pois devia ser ao contrário, não?
De uma forma ou de outra, ainda sou uma jovem e sono é um estado precioso.
Mas mesmo tendo tido apenas 4 horas de sono, “eu abri as cortinas e esse sol entrou”.
Quero sempre essa luz, pois sei para que todo esse azul.
Me muni de livros revistas e jornal e fui ao encontro desse ser formoso, resplandecente que aguardava para aquecer meus sonhos e ossos.
Nessa delicia que foi minha manhã de hoje, esbarrei nesse trecho do poema “O Ameaçado” de Jorge Luis Borges que vou deitar aqui como forma de agradecimento.
“É O AMOR, TEREI QUE ME ESCONDER OU FUGIR.
É, EU SEI, O AMOR. A ANSIEDADE E O ALIVIO DE OUVIR TUA VOZ, A ESPERA E A MEMÓRIA, O HORROR DE VIVER NO SUCESSIVO.
É O AMOR COM SUAS MITOLOGIAS, COM SUAS PEQUENAS MAGIAS INÚTEIS.
HÁ UMA ESQUINA PELA QUAL NÃO ME ATREVO A PASSAR.”
NÃO POSSO DEIXAR DE DIVIDIR COM VOCÊS O MEU VISUAL NESSE DIA, PORQUE HOJE É SÁBADO.