CONSTRUÇÃO X DESCONSTRUÇÃO

No último texto que postei, eu falava na desconstrução que muitas vezes somos obrigados a experimentar, para entender algumas pessoas que nos relacionamos não são o que apresentavam.

Recebi um comentário que questionava se a pessoa é que se mostra outra ou nós que inventamos o que queremos.

Sem dúvida as duas versões existem, às vezes, até ao mesmo tempo.

De uma forma ou de outra, qualquer separação é dolorosa. Se conhecemos tão bem quem esteve ao nosso lado é difícil, imagine descobrir que você esteve com alguém que nem existia. Que era puro fruto da sua criatividade ou disfarce do outro. Ou ambos.

A dor existe sempre, só fica pior, se você além de suportar a separação, ainda tem que DESCONSTRUIR. Foi isso que eu quis dizer.

O fato é que, quando decidimos nos relacionar e construir um casamento acreditamos nele.

Pelo menos eu, quando me proponho a casar, não acho que é por um tempo determinado. Quando isso vai por água abaixo, a primeira sensação que temos é de frustração.

Depois a gente fica querendo entender o incompreensível. E esquecemos que as coisas são como tem que ser.

Mas por não termos que admitir o foco errado que damos, começamos a pensar em todas as dificuldades que fizeram com que aquela relação não tivesse dado certo.

Aí vem você enxergar o outro por completo e muitas vezes chegamos a conclusão que construímos alguém que não existe.

Esse é um assunto com muitas vertentes mesmo.

Coloco abaixo uma música que retrata bem o dia seguinte de uma resolução de separação.

No próximo post vou falar sobre a reciprocidade, ou melhor, amor correspondido ou não.

https://youtu.be/RS_V-u1tXKo

 

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