DIVÃ

Acabo de sair da pré-estréia do filme Divã.

Me lembro quando o livro foi lançado e a comoção que causou. Li e não me envolvi totalmente com ele, justamente por eu ser essa cabeça analisada há + de 30 anos e certamente sem possibilidade de alta por um bom tempo, assim espero.

Mas ele não tem a pretensão de ser um tratado de psicanálise e como tal cumpre um papel muito bacana. Cheguei a conversar com a Marta (Medeiros, autora) sobre isso e entendi perfeitamente o que ela queria escrevendo-o. Aliás, ela é uma pessoa adorável.

E o livro fez seu caminho tão bem que chegou ao teatro num excelente monólogo e agora no cinema.

Tanto no teatro quanto no cinema, foi defendido pela esplendida atriz Lilian Cabral.

Adorei ver o Zé (Mayer), meu eterno curraleiro (são aqueles peões que vivem num curral mesmo), como o chamo carinhosamente, Gleyser (sensacional, como sempre), Alexandra Richter está fenomenal, Gianecchini só vem provar cadê vez mais, que caras deslumbrantes também podem ser excelentes atores, assim como Cauã Reynold. Parabéns Zé Alvarenga pelo seu filme, é um espetáculo.

Eu ri muito e chorei muito também e saí feliz de ter visto, cada vez mais, o nosso cinema bom sem precisar de um tiro ou mostrar nossas penúrias.

Não percam.

https://youtu.be/qvyu7TVwdx0

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